Dream of a slave - Sonho de uma escrava

Bom dia, meu Senhor...
Hoje é mais um dia em que, longe de Ti, o tempo escorre lento, em sua gigantesca ampulheta. Acordei de um sonho em que o Senhor me submetia, chicoteando minhas carnes macias do entre coxas, lanhando a pele fina com finos riscos de sangue. Depois, me puxando os cabelos, introduzia o pau por minhas nádegas, metia fundo no meu cu já avermelhado, fodendo-me as entranhas mornas e úmidas de desejo. Virava-me para então despejar os Teus sucos em minha boca, caldo grosso de leite tanto tempo armazenado, tanto que um tanto escapava pelo canto, levando-Te a me esbofetear pela imperícia: "bebe, minha cadela!"...
Olho para o relógio, assustada por ter perdido a hora, mas hoje é domingo, é cedo ainda, fecho os olhos e volto ao Senhor, ao Teu olhar. Gosto de mergulhar nos lagos que são Teus olhos, suaves, profundos, cheios de um mistério que não decifro e que me atraem, me puxando para dentro de Ti. Já nem me lembro de exatamente o que mais me atraiu no Senhor, além do domínio e da habilidade com as palavras, mas deve ter sido o meu fascínio por Teus (meus?) abismos. Tu transbordas calma, mas como lago profundo guardas águas revoltas em correntezas e fendas onde quero mergulhar mais e mais, descobrindo em mim os segredos que não desvendo em Ti.
Sonho novamente que me amarras, processo que demora largos minutos. Não dizes palavra, mas percebo um leve sorriso iluminando-Te o rosto, enquanto o silêncio N/nos abraça. Estou ofegante, ansiosa, receosa pelo que sei que se seguirá, mas que tarda em chegar. Tua excitação é visível, apesar da tranqüilidade aparente. Pegas a mordaça e a colocas em minha boca. É apenas um ritual, porque sabes que eu não gritaria. Não perturbaria esse momento com gritos, prefiro desfrutar em quase silêncio. Mas faz parte da cena, e aumenta N/nosso desejo: o Teu de me humilhar, maltratar e mostrar quem manda, o meu de Te pertencer por inteiro, obedecendo cegamente. As chicotadas sucedem-se por todo o corpo, os vergões marcando a pele. Meus gemidos são mais de prazer que de dor, e bem o sabes.
Ainda longe do meu limite, preferes que a punição e o prazer se prolonguem no tempo. Por vezes passas as mãos pelo meu corpo, acaricias a pele marcada, o meu sexo molhado, prova inconteste do meu prazer. Colocas-me em pé, vacilante, trêmula, e deixas-me ali ficar. Observas Tua obra viva, cambaleante, desamparada, humilhada e indefesa. Empurras-me, apenas pelo prazer de me veres lutar para não cair com os pés amarrados, e já prestes a cair Tuas mãos me agarram e recolocam-me em pé, mas de cabeça baixa. Percebes quando não aguento mais, que a dor e o desconforto são insuportáveis e então sais do quarto. Deixas-me só, a sós com meu desespero, sem saber por quanto tempo nem quando voltarás. Retornas, longos minutos após, e me encontras ali, parada, esperando obediente, olhos súplices, cadela babando agradecida por Tua volta. Libertas minhas amarras, pões-me de joelhos, retiras a mordaça e concedes-me dar-Te o prazer de que mais gostas: lamber Teu pau, sugando as gotas que não controlas, escondendo-o no fundo da minha garganta aberta. Assim gozas, deliciado, beijas minha boca ainda cheia de Ti e dizes-me ao ouvido: - És a minha escrava, existes para me dar prazer. E eu sorrio-te, plena de felicidade.


Good morning, my Master...
Today is another day that, far from You, time runs slowly in its gigantic hourglass. I woke from a dream in which You were subjecting me, whipping my flesh between my soft thighs, injuring the thin skin with fine risks of blood. Then, pulling me by the hair, introducing Your stick into my buttocks, thrusting deep into my already red ass, fucking my warm bowels humid of desire. Then You turned me to pour Your juices into my mouth, thick sauce of milk so long stored, so much that some escapes from the the corner, leading  You to slap me because of my incompetence: "Drink it all, my bitch!" ...
I look at the clock, alarmed at losing the time, but it's Sunday, it's still early, i close my eyes and return to You, to Your look. I like to dive in the lakes that are Your eyes, smooth, deep, filled of a mystery that i am not able to decipher and attracts me, pulling me into You. I do not even remember exactly what i was most attracted in You, further to Your domain and Your skill with the words, but it must have been my fascination with Your (my?) abysses. You overflow calmness, but as a deep lake You have troubled waters in streams and crevices where i want to dive more and more, discovering in me the secrets i do not uncover in You.
I dream again that You tie me up,  a process that takes several minutes. You say no word, but I can see a slight smile illuminating Your face while the silence embraces U/us. I'm breathless, anxious, fearful for what i know will follow, but it takes so long in coming. Your excitement is visible, despite the apparent tranquility. You handle the gag and put in my mouth. It's just a ritual, because you know i would not cry. I would not disturb this moment with cries, i prefer enjoying it in almost silence. But, this is part of the scene, and increases O/our desire: Yours, to humiliate, mistreating and showing who's the boss, mine to belong entirely, blindly obeying. The lashes come and go throughout the body, the blueness marking the skin. My sighs are more of pleasure  than of pain, and You well know it.
Still far from my limit, You prefer that punishment and pleasure may be long in time. Sometimes You slide Yours hands over my body, caressing the marked skin, checking my wet pussy, undeniable proof of my pleasure. You put me on foot, wobbly, shaky, and let me stay there. You observe Your alive work, staggering, forsaken, humiliated and helpless. You push me, just for the pleasure of seeing me struggle not to fall with the tied feet, and when i'm about to fall Your hands grab me and put me standing again, but with the face turning down. You notice when i can not stand the pain and the discomfort is unbearable and then You leave the room. You leave me alone, alone with my despair, not knowing how long or when You will return. Then You come back, after long minutes, and You find me there, standing, waiting obediently, with pleading eyes, a drooling bitch grateful for You're back. You set me free from my bonds, put me on my knees, takes off the gag and concedes me what gives the pleasure You like best: to lick Your cock, sucking the drops that You hardly control, hiding it in the back of my open throat. Thus You cum, delightedly, kissing my mouth still full of You and saying in my ear: - You're my slave.. You exist to give me pleasure. And i smile to you, in complete happiness.