Uma escrava tem o desejo de servir, obedecer e agradar ao seu Senhor e ela sabe que para isso precisa aprender a se comportar como Ele deseja. Sabe que é propriedade - corpo, mente e espírito -, Daquele que a domina e possui.
O Mestre tem um plano de treinamento bem desenvolvido para sua escrava e sabe qual comportamento esperar dela. Uma escrava não deve ter medo de perguntar ao seu Mestre quais são seus objetivos em relação a ela pois ela quer aprender a servir, obedecer e agradar ao seu Mestre da melhor forma.
Possuir o corpo de uma escrava é um conceito importante. Isto significa que um Mestre possui dela seu espaço, tempo, ações físicas, privacidade e controla as relações da escrava com os outros e com o mundo.
Uma escrava espera receber treinamento e disciplina intensos nesse processo. Seu dever é o de se concentrar em aprender o comportamento e os desejos de seu Mestre e para isso terá disciplina, treinamento, regras, protocolos e talvez um contrato.
Seu Mestre não vai aceitar nada menos do que o comportamento adequado, e oferecerá tanto incentivo quando ela for bem sucedida quanto punição, se ela falhar, podendo ser corporal ou não. As regras, protocolos e outros documentos de treinamento fornecidos por seu Mestre devem ser estudados em detalhe e se a escrava não entende um dos pontos, mais uma vez deve perguntar ao Mestre.
No entanto, a formação do comportamento por si só não faz uma escrava completa. Para isso, ela deve ver-se como uma escrava e estar em paz em sua escravidão. Em suma, seu comportamento, as emoções, auto-imagem e os pensamentos são todos partes do treinamento.
Uma escrava deve estar disposta a abrir seus pensamentos e sentimentos ao seu Mestre. É outra questão fundamental em seu desenvolvimento. A abertura é uma habilidade aprendida que nasce de um sentimento de pertencimento e se baseia numa sensação de desamparo.
Uma escrava é impotente para mudar seu comportamento sozinha, para isso que seu Mestre o controla. Ela não tem outra escolha a não ser a de obedecer. Uma escrava deve atingir um estado de espírito onde ela concede todas as suas escolhas ao seu Mestre. Se um Mestre possui suas escolhas, a escrava se vê incapaz de decidir por si mesma, e de se comportar diferente da maneira que seja agradável ao seu Mestre. É sua escolha obedecer e ser como seu Mestre deseja que ela seja o tempo todo.
É sua escolha pertencer, obedecer, ser guiada, controlada e usada dos jeitos que seu Mestre desejar. Essa é a única escolha da escrava.
Outro dia estava lendo as diferenças entre submissas e escravas. Foi essa semana. E cheguei aqui e me deparo com sua sensibilidade ao escrever sobre os sentimentos de uma escrava. Me deu um "clique" e começo a entender.
ResponderExcluirSenti sua falta na minha lista atualizada...sua escrita me traz um norte. Sua sabedoria me impressiona...sou transportada a um outro sentir, seja com a leitura ou ouvindo as belas músicas que aqui coloca. Já havia lhe dito né? Sei, sou repetitiva!!! Rsrsrsrs.
Beijos!
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ResponderExcluirLindo blog minha linda..beijos doces a ti...
ResponderExcluirQuerida Marie menina!
ResponderExcluirAdorei que tenhas atualizado, precisamos de textos assim pra estarmos cada vez mais centradas.
Como a Pérsefone, adoro teus textos e adoro tuas trilhas. *;-)
Doces besos!
*Amar Yasmine
Muito bonito e mais do que bonito, sentido.
ResponderExcluirParabéns.
DH
Queridas/o, muito obrigada por suas mensagens de carinho e estímulo. Não tenho me sentido muito producente ultimamente, e agradeço sinceramente cada palavra que vcs deixaram aqui.
ResponderExcluirBeijos, doces e carinhosos,
maria