Punindo

Amarrada ela está num quarto onde não se situa. Vendas nos olhos, gemendo em escuro e silêncio. Sente o primeiro açoite, e conta alto, agradecendo. Uma série de 48 ao todo, um a um seguido por seu respectivo agradecimento contado. A pele arde, queima o fogo do desejo, a punição sendo cobrada em todo seu rigor e firmeza. A cadela espera pelo que virá, antecipando o prazer da dor e da tortura. Um tapete com tampas de refrigerante é colocado para que ela pise, e ela o faz, contorcendo o rosto de dor. Aceita a punição, sabe que errou, precisa pagar pelo que fez, ainda que não tenha tido intenção no ato. Ali permanece, a dor subindo pelos ossos e estacionando no alto da cabeça, onde toda dor acaba. Ela está pronta para o uso e se ajoelha, implorando misericórdia. Ele a atende, e em meticuloso gestual, a apóia sobre a pia para servi-lo como deve. A carne, amaciada pelo açoite, avermelhada e quente, O espera. Ele a penetra no rabo, sem pressa mas firmemente, a cadela estremece em espasmos e Lhe entrega o prazer. A noite será longa...