Desejo realizado...

Ela ficou ansiosa por conhecer o Dom com quem teclou naquela noite. Educado, gentil, experiente no BDSM e muito sedutor, a magia tomou conta da moça inexperiente e cheia de fantasias. Tinham-se passado 3 meses desde então e, durante esse tempo, ficaram conhecendo as preferências, desejos não realizados, receios e intimidades, fosse pelo telefone, fosse pela webcam, fossem pelos emails trocados constantemente.

Finalmente, chegou o dia. Ele mandou que ela se vestisse com uma saia preta, blusa branca, meias fumée e sapatos altos, maquiagem leve e lingerie também preta, e o esperasse num restaurante. Tensa, ela viu o tempo passar, olhando para os lados à procura dele que não vinha. Teve vontade de fugir, quem sabe esse atraso não fosse o aviso de que não estava sendo bom, que não daria certo. Mas a curiosidade era maior, e ela esperou, submissa e pacientemente. Uma hora e meia depois ele chega, dá uma justificativa de que o atraso foi causado pelo engarrafamento, e saem, cada um com sua ânsia.

No trajeto, ela calada, ele diz como quer que as coisas aconteçam. Chegando ao motel, ele sobe para a suíte e ela se despe totalmente e sobe nua, obedecendo ao que lhe foi determinado, entre assustada e excitada, com a boca seca e o coração aos pulos. Chegando à suíte, ele a leva para a saleta, coloca nela a coleira com a guia, venda-a e a prende aos pés da mesa, falando baixinho em seu ouvido: - De joelhos, cadelinha, espere-me aqui com as mãos para trás. Em seguida abre a porta que dá acesso ao corredor e sai para a suíte, pela outra porta, fechando-a.

Ela escuta-o pedir um drink, apreensiva, mas sua essência submissa a impede de mover-se. Ela espera. Passa-se um tempo, 5 minutos, 10 talvez, seus joelhos doem, quando a campainha soa e o garçom entra com o drink. Ela sente desconforto, vergonha, sente-se ridícula, mas o serviçal parece não dar importância e retira-se sem fazer ruído, tocando novamente a campainha. O Dom abre a porta, ela treme. Ele percebe, diverte-se com o mal estar dela, manda-a levantar-se, ajudando-a, e lhe dá um abraço, beijando seu rosto, sua boca, parabenizando-a por seu comportamento perfeito. Promete-lhe um prêmio, ela exulta. Ele a leva, ainda vendada, para a suíte. Faz com que ela se deite na cama, colocando os travesseiros sob o quadril, fazendo com que suas nádegas se curvem. Prende suas mãos e pés nas extremidades da cama, e a observa. Bebe seu drink sem pressa, não há palavras, apenas o som da respiração ofegante. Ela escuta ele tirar o cinto. Sabe o que a espera, mas não tem medo. Então ele lhe dá a primeira cintada. Não foi forte e ela respira, aliviada. Ele dá outra, também fraca, ela suspira pensando que afinal não tinha mesmo o que temer. Mas como se isso fosse um sinal, ele deixa cair o cinto com mais força, e outra vez, e mais outra, e mais e mais, a pele começa a queimar, ardendo, e ela molha o travesseiro. Soluça e geme, mas não pede para ele parar. Perdeu a conta de quantas levou. Ele então vem por trás e a penetra, enterrando nela o ferro em brasa. Ela grita, ele a acalma, cobre sua boca com a mão, murmura delícias em seu ouvido, sentindo-a enlouquecer de gozo e prazer. Ele termina sobre ela, derramando seu leite sobre a pele morena da jovem arquejante.

Caído sobre ela, relaxa. Ela o sente solto, desprotegido, e se enternece. Beija-o, doce e carinhosa. Ela se sente dele, fêmea com o macho que a submete. Terá marcas para lembrar-lhe, não apenas na pele, que não é mais uma cadela sem Dono.