Senhor meu,
Tudo o que falo parece-me tão óbvio que calo. Sou tão evidente, tão transparente, meus olhos não conseguem esconder. Não existe jogo, não existe regra. Sou aquilo que consigo sentir. Por vezes sou amor, um amor profundo e intenso, com a fúria que o amor tem, cega e simples, outras sou como os olhos do desejo de ser todo e tudo sem busca, sem procura, apenas deixando que meus poros transpirem as lágrimas da minha emoção. Não há medo. Entrego-me e bebo a esperança, se a esperança existir. E, nas vezes, nas muitas vezes que sou só, minha dor é mansa, minha angústia cálida. Sofro calada a voz que não consigo gritar.
Tudo o que falo parece-me tão óbvio que calo. Sou tão evidente, tão transparente, meus olhos não conseguem esconder. Não existe jogo, não existe regra. Sou aquilo que consigo sentir. Por vezes sou amor, um amor profundo e intenso, com a fúria que o amor tem, cega e simples, outras sou como os olhos do desejo de ser todo e tudo sem busca, sem procura, apenas deixando que meus poros transpirem as lágrimas da minha emoção. Não há medo. Entrego-me e bebo a esperança, se a esperança existir. E, nas vezes, nas muitas vezes que sou só, minha dor é mansa, minha angústia cálida. Sofro calada a voz que não consigo gritar.
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